A regulagem correta dos faróis é um critério de segurança muito importante, muitas vezes subestimado. Se os faróis estiverem regulados a um nível muito baixo, o campo de visão no escuro é reduzido. Se eles estiverem em uma posição demasiado elevada, ofuscam e restringem a visibilidade de outros usuários da estrada. Nessa página, descubra quais as condições que devem estar asseguradas para uma regulagem correta dos faróis e de que forma são controlados os sistemas de iluminação clássicos, mas também os modernos.
Beamsetters fundamentally simulate the 10 m wall. The lens installed in the beamsetter box shortens the prescribed 10 m distance to 50 cm (Fig. 2 - lens to aiming screen).
The disadvantages, such as high amount of space and a suitable wall, are omitted. A beamsetter can also be flexibly used at different places within the workshop, provided the workshop floor adheres to the required tolerances.
As características e o estado do pavimento são essenciais para permitir uma regulagem exata dos faróis. Nesse sentido, existe uma norma para essa situação (DIN ISO 10604), na qual é especificada a "superfície de controle", bem como as respectivas tolerâncias.
Se essas tolerâncias não forem respeitadas, até mesmo os desvios mais pequenos podem ter grande influência sobre a distribuição da luz .
Um exemplo de cálculo evidencia esse pormenor:
Nesse exemplo é evidenciado o efeito decisivo que uma superfície de controle exata tem sobre a distribuição da luz, pois somente alguns milímetros distinguem entre o ofuscamento ou a circulação no escuro sem a iluminação necessária.
Requisitos para um local de regulagem de faróis normalizado
Com a crescente expansão e desenvolvimento de novas tecnologias de faróis e de assistentes de iluminação, aumentam também os requisitos para o controle e regulagem dos faróis. Isso afeta, por um lado, os aparelhos de regulagem dos faróis, mas também o ambiente de medição, isto é, os locais onde as regulagens e controles são realizados. Para assegurar um aumento da precisão durante a medição e a regulagem dos faróis, foi criada na Alemanha uma diretriz que entrará em vigor no início de 2018. Ela define objetivamente a configuração correta de um local de regulagem de faróis normalizado. Nessa página fornecemos uma sinopse sobre os vários fatores e pormenores que as oficinas devem ter em consideração.
Os requisitos:
Os requisitos mencionados são referentes às diretrizes de inspeção válidas na Alemanha, a partir de 01/2018. Nos restantes países devem ser consultados e respeitados os respectivos regulamentos em vigor.
Aviso
Com um sistema de placas de nivelamento, por exemplo, da Hella Gutmann Solutions, é possível cumprir os requisitos da planeza e inclinação do local de regulagem dos faróis sem, para isso, ter de recorrer a medidas construtivas. Através de vários elementos de ajuste é possível nivelar a altura em conformidade.
Porém, as características do pavimento não são os únicos pormenores importantes para a regulagem dos faróis. O veículo também deve ser preparado para o controle.
Prestar atenção aos seguintes pontos:
Se as características do pavimento forem adequadas e se o veículo estiver preparado, é ainda necessário alinhar o aparelho de regulagem dos faróis com o veículo, de modo a permitir uma regulagem exata dos mesmos:
Por fim é ainda ajustada a "pré-inclinação" no aparelho. Essa corresponde ao ângulo de inclinação do limite claro/escuro do farol. A pré-inclinação é indicada em % e pode ser geralmente encontrada no farol; ver figura 6.
Por exemplo, 1%, significa que a luz baixa possui uma inclinação de 10 cm a um alcance/distância de 10 m. Com a roda de escala, a tela de controle é ajustada na porcentagem correta, ver figura 7.
Aqui estão indicadas duas tabelas de ajuste, com os valores de ajuste principais prescritos para os diferentes tipos de veículos.
| Tipo de veículo: Veículos motorizados, com mais de duas rodas, exceto veículos agrícolas ou florestais Máquinas de tração ou de trabalho ou veículos semelhantes | Medida de ajuste | ||
| Faróis para luz baixa | Faróis de neblina | ||
| 1.1 | CEE (CE) / ECE como princípio básico de controle | Medida de ajuste indicada no veículo | 2,0% |
| 1.1.1 | Veículos com instalação de iluminação segundo 76 / 756 / CEE ou com homologação segundo o regulamento ECE-R 48 | ||
| 1.2 | StVZO como princípio básico de controle | ||
| 1.2.1 | Veículos com primeira homologação a partir de 01.01.1990. Faróis com uma altura não superior a 1.200 mm acima da pista de rolamento1) | ||
| 1.2.2 | Veículos com primeira homologação até 31.12.1989. Faróis com uma altura não superior a 1.400 mm acima da pista de rolamento1) e veículos com primeira homologação a partir de 01.01.1990. Faróis com uma altura superior a 1.200 mm, mas não superior a 1.400 mm, acima da pista de rolamento1) | 1,2% | 2,0% |
| a) | VP (também veículos combinados) | 1,2% | 2,0% |
| b) | Veículos com suspensão de nível regulável ou compensação de inclinação automática do feixe de luz2) | 1,0% | 2,0% |
| c) | Veículos pesados com superfície de carga à frente | ||
| d) | Veículos pesados com superfície de carga atrás, exceto veículos segundo 1.2.2 b) | 3,0% | 4,0% |
| e) | Cavalo mecânico, exceto veículos segundo 1.2.2 b) | ||
| f) | Ônibus, exceto veículos segundo 1.2.2 b) | ||
| 1.2.3 | Veículos com faróis H ≤ 1.400 mm1) | H/3 | (H/3 + 7) |
| 2. | Ciclomotores ou veículos semelhantes | ||
| 2.1 | 93 / 92 / CEE como princípio básico de controle | ||
| a) | Ciclomotores pequenos de 2 rodas | Sem requisitos | |
| b) | Ciclomotores pequenos de 3 rodas e veículos motorizados ligeiros de 4 rodas | ||
| c) | Ciclomotores sem/com sidecar | 0,5 até 2,5% | 2,0% |
| d) | Ciclomotores pequenos de 3 rodas | ||
| 2.2 | ECE-R 53 como princípio básico de controle | Medida de ajuste indicada no veículo | 2,0% |
| 2.3 | StVZO como princípio básico de controle | 1,0% | 2,0% |
| 3 | Máquinas de tração ou de trabalho agrícolas ou florestais ou veículos semelhantes | ||
| 3.1 | CEE (CE) / ECE como princípio básico de controle | ||
| a) | Altura dos faróis: 500 mm < h ≤ 1.200 mm | 0,5 até 4,0% | 2,0% |
| b) | Altura dos faróis: 1.200 mm < h ≤ 1.500 mm | 0,5 até 6,0% | 2,0% |
| c) | Faróis adicionais (em máquinas de tração, equipadas para a montagem dianteira) H ≤ 2.800 mm | H/3 | |
| 3.2 | StVZO como princípio básico de controle | ||
| a) | Máquinas de tração ou de trabalho de um eixo com faróis permanentes, nos quais está indicada a inclinação necessária do centro dos feixes de luz | 2 x N | 2,0% |
| b) | Máquinas de tração ou de trabalho multieixos | 1,0% | 2,0% |
1) Até ao ponto mais elevado da superfície iluminada.
2) As particularidades desses equipamentos devem ser consideradas de acordo com as instruções dos fabricantes.
Agora, o aparelho está ajustado otimizadamente e é possível controlar e event. corrigir as mais variadas distribuições da luz.
Cobrir o farol direito e regular o farol esquerdo, de modo que a parte horizontal do limite claro/escuro toque na linha D. Em seguida, alinhar lateralmente o farol. A transição entre a parte horizontal e a parte ascendente (assimétrica) do limite claro/escuro, deve se situar na linha B. Em seguida, regular o farol direito da mesma forma. A transição do limite claro/escuro se situa na linha C.
