Faróis de xenônio explicados – balastros, causas de falhas, legislação

Os faróis de xênon iluminam significativamente mais a estrada do que os faróis de halogêneo clássicos. Eles aumentam a segurança em caso de escuridão e estão agora representados em quase todas as classes de veículos. Descubra nessa página qual a estrutura e o funcionamento dos faróis de xênon. Descubra ainda aqui quais as causas para uma falha dos reatores xênon, como detectar rapidamente os erros e qual o perigo de instalar faróis de xênon ilegais.

Aviso importante de segurança

As seguintes informações técnicas e dicas práticas foram elaboradas pela HELLA, com o intuito de apoiar as oficinas profissionalmente nos trabalhos do dia a dia. As informações disponibilizadas neste web site apenas devem ser utilizadas por pessoal especializado e devidamente qualificado.

1. Funcionamento

Módulo bixênon

O farol de xênon é composto pela lâmpada de descarga de gás, pelo reator xênon e pelo sistema de reflexão ou de projeção. Bixênon significa que a luz alta e baixa se realiza a partir de um módulo de projeção. A vantagem aqui é a necessidade de somente um reator. Assim, duas distribuições de luz com elevado fluxo luminoso são realizadas nos menores espaços de instalação.

Funcionamento

Recorrendo a um obturador móvel, é possível alternar mecanicamente entre as distribuições de luz, para luz alta e luz baixa. Isso significa que, para além do mecanismo de regulação do obturador, não é necessário qualquer custo adicional para um farol separado com sistema eletrônico de controle próprio. Além disso, o alcance da luz alta é superior e as bordas da estrada são melhor iluminadas.

2. Funcionamento

Reatores xênon

O reator eletrônico (E) provoca a ignição da mistura de gás nobre na lâmpada com um pulso de alta tensão de até 30 kV (4.ª geração). Isso resulta em uma faísca entre os elétrodos da lâmpada. O reator eletrônico controla a partida da lâmpada, para que a lâmpada atinja rapidamente a fase de operação, regulando, em seguida, a potência da lâmpada para um valor constante de 35 W.

Um conversor de corrente contínua gera, a partir da rede de bordo do veículo, as tensões necessárias para o sistema eletrônico e a lâmpada. A ligação em ponte fornece uma tensão alternada de 300 Hz para operar as lâmpadas de xênon. No aparelho estão integrados vários circuitos de controle e de segurança.

No aparelho estão integrados vários circuitos de controle e de segurança.

É efetuada uma desativação do sistema em 0,2 segundos, nas seguintes situações

  • Lâmpada com defeito ou em falta
  • Chicote de fios ou peça da lâmpada com danos
  • Corrente diferencial (corrente de falha) acima dos 30 mA, com o aumento da corrente diferencial se reduz o tempo de desativação

Para a proteção do sistema eletrônico do reator, um circuito de contagem assegura que, em caso de lâmpada com defeito, somente sejam realizadas sete tentativas de partida. Depois disso, o sistema se desliga.

Se o conector do cabo for retirado durante a operação, os conectores de tensão ficam praticamente sem tensão após < 0,5 segundos (< 34 V), de modo a não existir qualquer perigo iminente devido a um choque elétrico em caso de desrespeito do aviso de advertência.

Características e diferenças da 3.ª / 4.ª geração face à 5.ª / 6.ª geração

Características3.ª geração4.ª geração5.ª geração6.ª geração
(Xenius)
LâmpadaD2D2D1D1 / D3
Ignição internaX
Ignição externa X
Versão filtrada e blindada X
Sistema totalmente blindado XX
Disponível cabo mais comprido X
Fiabilidade de ignição melhorada X
Carcaça soldada a laser XX
Todas as funções AFS integradas X
Comunicação LIN X

Módulo de ignição

  • As diversas versões cumprem, entre outros, os diferentes valores limite no que diz respeito à compatibilidade eletromagnética.
  • As principais diferenças entre a 3ª e a 4ª geração xênon são um aparelho de ignição, com ou sem blindagem metálica, e o grupo de cabos entre o reator e o aparelho de ignição, que existe na versão com ou sem blindagem.
3. Causa da falha

Reator xênon com defeito

Uma reator com defeito tem como consequência a falha total do farol.

As causas de uma falha do reator são:

  • Alimentação de tensão em falta
  • Conexão de massa em falta
  • Sistema eletrônico do aparelho com defeito
  • Curto-circuitos internos
4. Detecção de erros

Controlar o reator xênon

  • Verificar se o reator executa tentativas de partida para a ignição da lâmpada após a ativação da luz. As tentativas de ignição podem ser perfeitamente escutadas junto do farol. Em caso de tentativas de partida falhadas, verificar a lâmpada de xênon ao substituí-la pela lâmpada do outro farol.
  • Se não forem efetuadas quaisquer tentativas de partida, verificar o fusível.
  • Se o fusível estiver funcional, controlar a alimentação de tensão e de massa diretamente no reator. A tensão tem que ser, no mínimo, de 9 V.
  • Se a alimentação da tensão e da massa, bem como a lâmpada de xênon estiverem em ordem, a causa da falha é um reator com defeito.
5. Aviso

Instalar posteriormente um farol de xênon — Conversão ilegal

Os faróis de xênon têm um aspeto muito elegante e conferem ao veículo atributos de luxo. Isso faz com que muitos motoristas atualizem seus veículos com luz xênon. Compra-se um jogo com cabos, uma fonte de luz xênon e um reator, remove-se a lâmpada de halogêneo do farol, faz-se um furo na capa antiofuscamento, insere-se a lâmpada de xênon no refletor, liga-se o reator eletrônico à rede de bordo e está pronto o farol de xênon. Mas cuidado! Esse procedimento coloca em perigo outros usuários da estrada devido a um ofuscamento extremo e é ilegal: a homologação do veículo é anulada e a cobertura do seguro é restringida. Somente são considerados legais jogos de faróis de xênon completos, submetidos a ensaios de tipo, incluindo a regulagem automática do alcance dos faróis e sistema de limpeza dos faróis.

6. Informações úteis

Instalar posteriormente um farol de xênon — Princípios básicos legais

Na Europa, somente podem ser instalados posteriormente sistemas de faróis de xênon completos. Eles são compostos por um conjunto de faróis submetidos a um ensaio de tipo (com a identificação E1 no vidro de remate), uma regulagem do alcance dos faróis automática e um sistema de limpeza dos faróis (especificação segundo o regulamento ECE R48 ou cumprimento das normas nacionais).

Cada farol recebe sua homologação juntamente com a fonte de luz (halogêneo ou xênon), com a qual ela será operada. Se a fonte de luz for substituída por uma fonte de luz que não seja homologada nem se destine a ser homologada pelo farol, essa homologação e, consequentemente, também a do veículo perde sua validade (§ 19, parágrafo 2, alínea 2, n.º 1 do StVZO — código da estrada alemão). A condução sem a homologação conduz a restrições da cobertura do seguro (§ 5, parágrafo 1, alínea 3 do KfzPflVV, regulamento relativo aos seguros obrigatórios de veículos). Além disso, qualquer pessoa que venda esse tipo de equipamento de iluminação não homologado também está exposta a pedidos de indenização por parte do comprador. Pois, ao transferir essas partes, o vendedor não só garante que elas podem ser usadas para o fim previsto, como também se responsabiliza, sem restrições, pelo risco de danos.

Fundamentos técnicos

  • Elevados valores de ofuscamento: através de medições no laboratório de luz foi verificado que a distribuição da luz ativa de um farol , concebida para lâmpadas de halogêneo e que agora funciona ilegalmente com uma fonte de luz de xênon , não corresponde de modo algum aos valores inicialmente calculados.
  • Nos sistemas de reflexão foram medidos valores de luz de ofuscamento que ultrapassam os valores limite admissíveis até 100 vezes.
  • Os faróis desses veículos não têm limite claro/escuro e deixam de ser reguláveis. Os valores de luz de ofuscamento correspondem aos dos faróis de luz alta. Essa situação resulta em um enorme perigo para os demais usuários da estrada.

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