O motor elétrico, um fuso, a mola helicoidal, a barra de equilíbrio, as polias inversoras do cabo, as engrenagens de plástico e os cabos de aço.
Se o freio de estacionamento for acionado, o motor elétrico aciona o fuso através das engrenagens de plástico. Através da rosca no fuso, a barra de equilíbrio é deslocada para a frente e para trás no fuso, para uma compensação à direita/à esquerda. Depende se o freio deve ser acionado ou solto. Na barra de equilíbrio estão fixadas as polias do cabo através de alavancas de ligação. Nas polias do cabo são engatados os cabos de aço para o lado direito e esquerdo. Se a barra de equilíbrio se deslocar no fuso durante o acionamento do freio de estacionamento, as polias do cabo giram para dentro e acionam os cabos de aço, que apertam o freio a tambor Duo Servo.
Se o freio de estacionamento for solto, o motor elétrico gira o fuso no outro sentido. A barra de equilíbrio é deslocada para trás e as polias do cabo giram para fora. Os cabos de aço são puxados para trás e o freio de estacionamento se libera. A força de retorno é alcançada pelas molas de retorno no freio a tambor Duo Servo.
A mola helicoidal está instalada para que a carga do freio de estacionamento, no estado acionado, não seja completamente aplicada nas engrenagens de plásticos. A mola helicoidal está instalada no fuso. Se o freio de estacionamento se encontrar acionado e o fuso tiver alcançado a posição de parada, a força de retorno tenta girar o fuso no sentido oposto. Graças a esse movimento giratório oposto, os primeiros enrolamentos da mola helicoidal são pressionados para fora, contra a carcaça. Assim, o fuso é mantido em sua posição e as forças de retorno são absorvidas pela mola helicoidal. Assim que liberar o freio de estacionamento, o fuso é acionado pelo motor elétrico, levando consigo a extremidade oposta da mola helicoidal. Desse modo, a mola é girada para dentro e solta da carcaça.
Para evitar corrosão nos tambores do freio e nas pastilhas, bem como para conseguir sempre a melhor eficácia possível, o sistema realiza uma primeira frenagem no modo de condução. Essa rotina de primeira frenagem é realizada aprox. uma vez por mês ou a cada 1.000 km. O processo de primeira frenagem é realizado automaticamente pelo sistema, sem que o motorista se aperceba do mesmo. Durante o processo de frenagem, o freio de estacionamento é acionado com aprox. 20% da força atuadora máxima. O desgaste provocado por esse processo de frenagem é extremamente reduzido. Com aprox. 300 processos de primeira frenagem, as pastilhas de freio se desgastem, no máximo, 0,5 mm.