Táxis aéreos: ficção científica ou a solução do futuro para o tráfego?
span style="font-size:16px">Segundo a Wikipédia, tecnologias disruptivas são aquelas que "substituem toda uma série de êxitos de uma tecnologia, de um produto ou serviço existente, ou que a excluem totalmente do mercado". Assim, os táxis aéreos poderiam ser uma inovação e trazer muita dinâmica para o mercado de mobilidade e táxis. Pelo menos é o que muitos dizem. Outros se perguntam: "Existe realmente alguma coisa por detrás de toda a propaganda em torno dos táxis voadores?/span>br/>
span style="font-size:16px">Os críticos que consideram os táxis aéreos como mera ficção científica deveriam dar uma olhada na Alemanha. O Ministro dos Transportes alemão Andreas Scheuer, conhecido por ter uma grande admiração pela aviação, revelou que esse assunto é levado tão a sério no seu Ministério, que estão mesmo sendo elaboradas possíveis rotas aéreas para os táxis alternativos do futuro./span>br/>
span style="font-size:16px">Inúmeras iniciativas em torno dos táxis aéreosbr/> Se você aprofundar o assunto, rapidamente irá notar que existem inúmeras iniciativas que estão realmente desenvolvendo táxis aéreos. Nomeadamente, a Airbus que está trabalhando no chamado "CityAirbus", a EmbraerX, uma filial no Vale do Silício do fabricante brasileiro de aeronaves Embraer, está trabalhando juntamente com a prestadora de serviços de transporte de passageiros Uber no „Uber Elevate“ e a empresa Startup alemã Lilium que está desenvolvendo o "Lilium-Jet". E esses são somente alguns exemplos.br/> Todos esses projetos ainda se encontram em fase de teste e desenvolvimento. O que todos esses projetos têm em comum é o fato de operarem exclusivamente com energia elétrica e de acordo o conceito "VTOL" ("Vertical take-off and Landing"), ou seja, eles têm a possibilidade de decolar e aterrar verticalmente e de fazer manobras em espaços mais estreitos. E é exatamente isso que os torna tão interessantes, sobretudo quando o espaço é escasso. Como na cidade./span>
span style="font-size:16px">Táxis aéreos — Voar autônoma e eletricamentebr/> O CityAirbus, por exemplo, é uma aeronave elétrica e autônoma concebida para o transporte rápido, econômico e ecológico em cidades muito movimentadas, com uma capacidade para até quatro passageiros. Além do transporte de passageiros são concebíveis outras aplicações. Os táxis aéreos autônomos também são adequados para o transporte rápido de bolsas de sangue ou de medicamentos. Pelo menos teoricamente./span>br/>
span style="font-size:16px">Estudo: poupança significativa de tempo a um custo ligeiramente mais elevadobr/> Uma vez que os táxis aéreos não precisam de se juntar ao montão de automóveis de ruas extremamente congestionadas, eles chegam ao destino de forma mais rápida e flexível. A empresa de consultoria Porsche Consulting analisou o quão mais rápido isso acontecerá. No âmbito de um estudo de viabilidade e usando Hamburgo como exemplo, os especialistas calcularam que a viagem do aeroporto dessa cidade hanseática até ao centro levaria três minutos e custaria 35 euros. Por outro lado, os táxis convencionais necessitam de aproximadamente 25 a 30 minutos para um percurso de cerca de 11 a 12 quilômetros, dependendo do volume de tráfego, a um custo de praticamente 30 euros. Tal poderá se tornar realidade já em 2025.br/> O fato de ser possível em um futuro próximo voar elétrica e autonomamente, pelo menos rotas de curtas distâncias, deve-se aos enormes progressos da tecnologia elétrica, informática, de baterias e de sensores. Basicamente, tudo aponta que táxis aéreos que voam autonomamente serão implementados mais cedo do que automóveis autônomos. Afinal, o tráfego aéreo é mais fácil de controlar do que o tráfego rodoviário, que é muito mais complexo./span>